Regime Militar no Brasil: Documentário Hércules 56

Resumo do documentário Hércules 56

O documentário HÉRCULES 56 é um longa metragem a respeito da luta armada contra a ditadura militar, trata principalmente sobre o seqüestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, que aconteceu na Semana da Independência de 1969. Em troca do diplomata dos EUA foi exigida a divulgação de uma manifesto revolucionário e a liberdade de quinze presos políticos, na época representante de todas as tendências políticas que eram contra a ditadura militar no Brasil. Banidos do Brasil e com a nacionalidade cassada, eles foram soltos no México, no avião da FAB Hércules 56.

Os principais personagens do filme são os remanescentes daquele grupo: Mario Zanconato, Agonalto Pacheco, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Ricardo Vilas, Ricardo Zarattini, Flávio Tavares, José Dirceu, José Ibrahin e Vladimir Palmeira. Os que já morreram estão presentes através de materiais de arquivo: Luís Travassos, Onofre Pinto, Ivens Marchetti, Rolando Frati, João Leonardo Rocha e Gregório Bezerra. Em entrevistas individuais, eles falam sobre as condições de atuação política no final dos anos 1960, sobre a prisão, a libertação, o curto período de permanência no México e o tempo vivido em Cuba, terminando por avaliar a experiência da luta armada no Brasil.

Para lembrar os objetivos e detalhes do seqüestro, o seu contexto e a repercussão sobre o processo político brasileiro, o filme promove a reunião entre Daniel Aarão Reis, Cláudio Torres e Franklin Martins, dirigentes da Dissidência da Guanabara (DI-GB), que idealizou a ação e passou então a adotar a sigla MR-8; e Manoel Cyrillo e Paulo de Tarso Venceslau, os dois únicos remanescentes da Ação Libertadora Nacional (ALN), que realizou conjuntamente a operação.

Uma terceira linha narrativa é constituída por vários vídeos e gravações de som da época, em grande parte inédito no Brasil, pesquisado nos Estados Unidos, Cuba, França e México.

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