Nos últimos dias postei muita coisa a respeito da crise no Egito. No entanto, para entender os protestos do povo egípcio, é escencial conhecer a história da região e a trama internacional que envolve as guerras em que as super potências, como EUA e Reino Unido, se metem.
Assistindo um documentário sobre a palestina e a terra santa, descobri que as guerras na região, causada pelo mundo ocidental imperialista, é ainda mais antiga do que eu pensava, e que quem denunciou as falsas promessas da Inglaterra em troca de apoio militar, foi justamente o maior inimigo de Stalin, personagem cujo documentário também disponibiliei no site estes dias. Lenin foi quem apontou o dedo na cara da Inglaterra e mostrou ao mundo Árabe e Judeu, que a Palestina e a Terra Santa estava sendo prometida ao mesmo tempo, a Judeus, Árabes e URSS, em troca de apoio nas guerras travadas pelos países imperialistas ocidentais.
Vale lembrar o porque me referi a Lenin como sendo o maior inimigo de Stalin
vários historiadores consideram que Stalin evenenou Lenin para tomar seu lugar na URSS. Lenin e Stalin divergiam na opinião de quanto a expandir o socialismo para o resto do mundo, daí veio a denominação comunismo. A diferença entre comunismo e socialismo, é que falamos comunismo quando nos referimos em implantar o socialismo através de um golpe de estado, uma revolução, já o socialismo seria a transfomração gradual do capitalismo para tal sistema de mercado, sem mortes. Lenin achava que o problema do resto do mundo cada povo que se ajeitasse, enquanto Stalin sobre o mesmo pretexto de todo homem ganancioso, dizia que deviam expandir suas ideologias ao resto do mundo para libertar os povos da tirania do capitalista.
História da Região Palestina no Oriente Médio
Palestina é a denominação histórica dada pelo Império Inglês a um território do Oriente Médio situado entre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do Rio Jordão. Este território é disputado ardentemente entre Judeus e Árabes.
A área correspondente à região Palestina até o ano de 1948 está hoje dividida em três partes: uma parte é o Estado de Israel; duas outras (a Faixa de Gaza e a Cisjordânia), de maioria árabe-palestina, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado – de acordo com a lei internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Entretanto, no ano de 1967, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram ocupadas militarmente por Israel, após a Guerra dos Seis Dias e continuou ocupada devido a uma traição egípcia em troca do tratado de David Camp, em que os EUA prometeram ao Egito, que se apoiassem Israel eles devolveriam o Monte Sinai.
Há alguns anos, porções dispersas da Faixa de Gaza e Cisjordânia passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana. Mas, devido aos vários ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controle das fronteiras e está construindo atualmente, um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.
O número de palestinos dispersos pelos países árabes ou em campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel, é estimada em 4.000.000 de pessoas.
A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao fato de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os Filisteus.
Os Filisteus não eram semitas e sua provável origem é creto-miceniada, uma das mais conhecidas (embora recorrentemente mencionadas) vagas dos chamados “Povos do Mar” que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar Mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como Faixa de Gaza. Segundo a tradição bíblica os Filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.
No século II d.C., os romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na língua árabe e é usado desde então para se referir a esta região.
O nome do Documentário é “Um Lugar Chamado Palestina”, o certo seria “Palestina, um lugar de barganhas”
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