Conflitos entre Israelenses e Palestinos. História da Questão Palestina

Nos últimos dias postei muita coisa a respeito da crise no Egito. No entanto, para entender os protestos do povo egípcio, é escencial conhecer a história da região e a trama internacional que envolve as guerras em que as super potências, como EUA e Reino Unido, se metem.

Assistindo um documentário sobre a palestina e a terra santa, descobri que as guerras na região, causada pelo mundo ocidental imperialista, é ainda mais antiga do que eu pensava, e que quem denunciou as falsas promessas da Inglaterra em troca de apoio militar, foi justamente o maior inimigo de Stalin, personagem cujo documentário também disponibiliei no site estes dias. Lenin foi quem apontou o dedo na cara da Inglaterra e mostrou ao mundo Árabe e Judeu, que a Palestina e a Terra Santa estava sendo prometida ao mesmo tempo, a Judeus, Árabes e URSS, em troca de apoio nas guerras travadas pelos países imperialistas ocidentais.

Vale lembrar o porque me referi a Lenin como sendo o maior inimigo de Stalin

vários historiadores consideram que Stalin evenenou Lenin para tomar seu lugar na URSS. Lenin e Stalin divergiam na opinião de quanto a expandir o socialismo para o resto do mundo, daí veio a denominação comunismo. A diferença entre comunismo e socialismo, é que falamos comunismo quando nos referimos em implantar o socialismo através de um golpe de estado, uma revolução, já o socialismo seria a transfomração gradual do capitalismo para tal sistema de mercado, sem mortes. Lenin achava que o problema do resto do mundo cada povo que se ajeitasse, enquanto Stalin sobre o mesmo pretexto de todo homem ganancioso, dizia que deviam expandir suas ideologias ao resto do mundo para libertar os povos da tirania do capitalista.

História da Região Palestina no Oriente Médio

Palestina é a denominação histórica dada pelo Império Inglês a um território do Oriente Médio situado entre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do Rio Jordão. Este território é disputado ardentemente entre Judeus e Árabes.

A área correspondente à região Palestina até o ano de 1948 está hoje dividida em três partes: uma parte é o Estado de Israel; duas outras (a Faixa de Gaza e a Cisjordânia), de maioria árabe-palestina, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado – de acordo com a lei internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Entretanto, no ano de 1967, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram ocupadas militarmente por Israel, após a Guerra dos Seis Dias e continuou ocupada devido a uma traição egípcia em troca do tratado de David Camp, em que os EUA prometeram ao Egito, que se apoiassem Israel eles devolveriam o Monte Sinai.

Há alguns anos, porções dispersas da Faixa de Gaza e Cisjordânia passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana. Mas, devido aos vários ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controle das fronteiras e está construindo atualmente, um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.
O número de palestinos dispersos pelos países árabes ou em campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel, é estimada em 4.000.000 de pessoas.

A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao fato de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os Filisteus.

Os Filisteus não eram semitas e sua provável origem é creto-miceniada, uma das mais conhecidas (embora recorrentemente mencionadas) vagas dos chamados “Povos do Mar” que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar Mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como Faixa de Gaza. Segundo a tradição bíblica os Filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.

No século II d.C., os romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na língua árabe e é usado desde então para se referir a esta região.

O nome do Documentário é “Um Lugar Chamado Palestina”, o certo seria “Palestina, um lugar de barganhas”

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Documentário sobre Império Egípcio: História e Civilização

Nunca se falou tanto sobre o Egito na atualidade, eu mesmo já escrevi um texto sobre os motivos dos atuais protestos no Egito e fiz um texto cheio de notícias da guerra contra Mubarak. Mas, para entender o presente e saber para onde iremos no futuro, é escencial conhecermos o passado. Por isso, disponibilizo a vocês este fantástico documentário da Dicovery Channel: Contruindo um Império – Egito. Ele tem como objetivo ser uma verdadeira vídeo aula de história a respeito da civilização egípcia de forma que você entenda, dentro do contexto de hoje, a civilização atual e passada.

O império Egípcio e suas antiguidades são mostradas no filme com um realismo presente apenas no museu de cairo. Espero que vocês também compartilhem esta opinião comigo e aprenda o mesmo tanto que aprendi. Obrigado e bom filme!

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Filme: Biografia de Napoleão Bonaparte

O Imperador mais famoso da história, Napoleão Bonaparte, nascido em 15 de agosto de 1769 em Ajaccio, na ilha de Córsega, teve sete irmãos, ele foi o segundo, o pai Carlo Maria Bonaparte, advogado, e sua mãe Maria Letícia Ramolino, descendiam de uma família da pequena nobreza da Itália, que chegou à Córsega vinda de Ligúria, ainda no Século XVI. A influência dominante no ensino de Napoleão foi sua mãe, que criou o indisciplinado filho com pulso firme.

Sua infância e adolescência de relativa nobreza e suas ligações familiares fez com que ele tivesse boas oportunidades de ensino, acima da média da época para a região em que morava. Na escola, Napoleão Bonaparte era realmente muito bom de matemática, e também muito estudioso nas aulas de história e geografia.

Hoje fala-se que Napoleão tinha uma altura razoável para a época, em torno de 1,65 metros. No entando, várias pessoas que o conheceram o relataram como um homem de altura “um pouco abaixo da média”, fato que deu origem a denominação do chamado complexo de Napoleão. Ele também era descrito como “tendo olhos penetrantes e uma boca e dentes docnitos, e apesar de não ser realmente um homem bonito, causava forte impressão nos que o viam”.

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Regime Militar no Brasil: Documentário Hércules 56

Resumo do documentário Hércules 56

O documentário HÉRCULES 56 é um longa metragem a respeito da luta armada contra a ditadura militar, trata principalmente sobre o seqüestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, que aconteceu na Semana da Independência de 1969. Em troca do diplomata dos EUA foi exigida a divulgação de uma manifesto revolucionário e a liberdade de quinze presos políticos, na época representante de todas as tendências políticas que eram contra a ditadura militar no Brasil. Banidos do Brasil e com a nacionalidade cassada, eles foram soltos no México, no avião da FAB Hércules 56.

Os principais personagens do filme são os remanescentes daquele grupo: Mario Zanconato, Agonalto Pacheco, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Ricardo Vilas, Ricardo Zarattini, Flávio Tavares, José Dirceu, José Ibrahin e Vladimir Palmeira. Os que já morreram estão presentes através de materiais de arquivo: Luís Travassos, Onofre Pinto, Ivens Marchetti, Rolando Frati, João Leonardo Rocha e Gregório Bezerra. Em entrevistas individuais, eles falam sobre as condições de atuação política no final dos anos 1960, sobre a prisão, a libertação, o curto período de permanência no México e o tempo vivido em Cuba, terminando por avaliar a experiência da luta armada no Brasil.

Para lembrar os objetivos e detalhes do seqüestro, o seu contexto e a repercussão sobre o processo político brasileiro, o filme promove a reunião entre Daniel Aarão Reis, Cláudio Torres e Franklin Martins, dirigentes da Dissidência da Guanabara (DI-GB), que idealizou a ação e passou então a adotar a sigla MR-8; e Manoel Cyrillo e Paulo de Tarso Venceslau, os dois únicos remanescentes da Ação Libertadora Nacional (ALN), que realizou conjuntamente a operação.

Uma terceira linha narrativa é constituída por vários vídeos e gravações de som da época, em grande parte inédito no Brasil, pesquisado nos Estados Unidos, Cuba, França e México.

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Dilma, José, Clodovil, a WEB, a Inflação e os Deputados Corruptos

Depois de ter visto o corte de 50 bilhões de reais, para combater a inflação, que a presidente Dilma anunciou e ter lido sobre o deputado federal José Antônio, a conclusão que chego é que o Clodovil é que tinha razão. Calma vou explicar.

O deputado José Antonio Reguffe foi notícia na VEJA por ser um deputado diferente, o que ele faz de tão extraordinário? Pasmem, abre mão de verbas desnecessárias, de 21 acessores dos 30 que cada deputado tem direito e do 14º e 15º salário. Quando perguntado o porque disso responde. Moro em Brasília, então não preciso de auxílio moradia e nem de tantas milhas para viagens de avião, já fui Deputado uma vez e sei que 9 acessores me atendem muito bem, além do que 30 não caberiam na sala, e se todo trabalhador recebe apenas o 13º e sou um representante do povo, nada mais justo que não receber o 14º e 15º salários.

Segundo estimativas da revista VEJA ao final de 1 mandato de 4 ano, a honesta atitude de José Antônio resultaria em uma economia de 2,4 milhões de reais! E se estas atitudes fossem repetidas por toda a Câmara, a economia total ao final do mandato de todos, seria de 1 bilhao, 228 milhões e 800 mil reais.

Se dinheiro atrai dinheiro, com certeza 1,2 bilhões investidos ao longo de 4 anos podem se transformar em pelo menos 10 bilhões. Esta seria a quantia economizada pelo país apenas com os deputados federais tomando vergonha na cara.

Agora imaginem se a proposta do Deputado Clodovil houvesse sobrevivido à Câmara? Ele propunha passar o número de deputados de 513 para 260. Este projeto foi feito com base em observação dos países desenvolvidos, em que muitos, apesar de terem uma população até maior que a do Brasil não chega aos seus pés em número de deputados. Reparem a tabela que compara o número de congressistas brasileiros e americanos com base no número de habitantes:

A população dos EUA é quase o dobro da do Brasil e nós temos mais congressistas (entenda-se vagabundos) que eles

Brasil – População 190 milhões
PIB (U$ bilhões ) 620
Deputados 513
Senadores 81
Total Congressistas 594

EUA – População 300 milhões
PIB (U$ bilhões) 12.500
Deputados 435
Senadores 100
Total dos Congressistas 535

Já sabemos quanto ganharíamos se os Deputados tomassem vergonha na cara e economizassem um pouquinho 10 bilhões em 4 anos, o que dá 2,5 bi ao ano. Agora vamos fazer a contabilidade do quanto ganharíamos se eles não fossem tão numerosos quanto baratas, se fosse como nos EUA:

Um Deputado custa ao país 166 mil, 512 reais e 9 centavos por mês. Multiplicando-se isto por 12, resulta num custo anual de 1 milhão, 998 mil, 145 reais e 8 centavos. Como 513 menos 260 é igual a 253, se multiplicarmos isto pelo custo anual de cada Deputado chega-se a economia anual de 505 milhões, 530 mil, 705 reais e 24 centavos. Como o mandato é de 4 anos, a economia total seria de 2 bilhões, 22 milhões, 122 mil, 820 reais e 96 centavos. Imaginando que isto, investido por um especialista, ao longo de 4 anos resulte em pelo menos 12 bilhões de reais, ou 3 bilhões ao ano , a economia pro povo brasileiro seria de 5,5 bilhões de reais anuais.

Mas, voltando a realidade a conta acima está errada porque ela foi feita com base nos dados referentes ao dia 22 de julho, quando saiu a reportagem da revista Super Interessante sobre quanto custa um Deputado, de lá pra cá houve o aumento de 61%, na surdina da semana de natal, do salário dos Deputados. Além disso, aposto que calculei os investimentos da economia por baixo e não levei em conta o poder de crescimento do páis se os Deputados fizessem um bom trabalho.

Diante de tudo isso e admirando a coragem da Presidente Dilma de fazer o corte de 50 bi, que irá nos custar o fechamento dos concursos federais por tempo indeterminado, o que acho que ajudaria o Brasil mesmo, seria eleger um presidente herói, capaz de bater no peito e fazer a reforma tributária, pevidenciária e política. Mas, como não podemos ficar parados esperando que um anjo caia do céu, devemos fazer nossa parte. Sugiro que sigamos o exemplo dos egípcios que usaram os novos meios de comunicação para acabar com a ditadura, crie um blog e denuncie. Além disso há sempre a possibilidade de ganhar dinheiro com o conteúdo que produzimos, o meu já paga o aluguél. Se não souber como criar um blog ou ganhar dinheiro com ele é só deixar um comentário que entrarei em contato para ajudá-lo.

Vídeo de Arnaldo Jabor elogiando a coragem da Presidente Dilma para fazer os cortes necessários para deter o aumento da inflação

http://www.youtube.com/watch?v=Nkz2UDODKfE

Abaixo está a matéria na integra da revista Super Interessante sobre quanto custa um Deputado. Lembrando que a matéria é de 22 de julho de 2010, os custo já aumentaram bastante

Quanto custa um Deputado?

Reclamamos do alto salário dos 513 Deputados federais, mas ´o problema são as verbas`, diz o coordenador de projetos da ONG Transparência Brasil, Fabiano Angélico. No gráfico abaixo, o tamanho de cada item corresponde ao seu custo.

por EMILIANO URBIM, THAIS SANT´ANA, GABRIEL GIANORDOLI E CÁSSIO BITTENCOURT

Custo da Verba de Gabinete de cada Deputado
Custo da Verba de Gabinete de cada Deputado

VERBA DE GABINETE

Cada um dos 513 Deputados federais possui esta verba mensal para gastar com material de escritório e pagar até 25 assessores parlamentares. Os Deputados federais brasileiros estão entre os que podem contratar mais gente.

Valor da Verba Indenizatória de cada Deputado
Valor da Verba Indenizatória de cada Deputado

VERBA INDENIZATÓRIA

É para gastos com gasolina, comida, hospedagem, aluguel de escritório (sim, além dos que eles têm no Congresso) e consultorias – sendo que consultoria pode ser qualquer coisa que os Deputados decidirem chamar de consultoria.

Qual o Salário dos Deputados Federais?
Qual o Salário dos Deputados Federais?

SALÁRIO DOS DEPUTADOS FEDERAIS

Além do 13º, há mais dois salários extras no início e no fim do ano legislativo, para dar uma força.

DEPUTADOS GANHAM MAIS QUE O PRESIDENTE LULA

Não admira que Deputados se achem importantes: ganham mais que o presidente.

Custo do Auxílio Moradia para Deputados Federais
Custo do Auxílio Moradia para Deputados Federais

AUXÍLIO MORADIA

A ajuda no aluguel vale até para Deputados do Distrito Federal. A alternativa seriam apartamentos funcionais, que acabam repassados a assessores e parentes.

COTA POSTAL E TELEFÔNICA

É preciso muito correio e DDD para contatar as bases. A cota também pode incluir a conta da banda larga.

IMPRESSÕES E ASSINATURAS: R$ 1 000

Além de imprimir o que acharem necessário, nossos representantes têm uma grana para assinar jornais e revistas.

Passagens para Viagem e Assistência Média a Deputados Federais
Passagens para Viagem e Assistência Média a Deputados Federais

PASSAGENS

Deputados ganham viagem ida e volta de Brasília para o estado que representam. São R$ 9 mil por mês que não precisam de justificativa – pode ser convenção partidária ou festa junina.

ASSISTÊNCIA MÉDICA

O Deputado e sua família podem pedir reembolso ilimitado de gastos com saúde. Em 2009, a Câmara gastou R$ 50 milhões com médicos e dentistas: deu R$ 8 mil para cada.

Custo Mensal de um Deputado ao País
Custo Mensal de um Deputado ao País

CÂMARA INDISCRETA

Comparação do custo de um Deputado federal com a riqueza média gerada por um cidadão em alguns países.

Fontes ONG Transparência Brasil e Câmara dos Deputados

Motivos da “Guerra” no Egito e Consequências no Oriente Médio

Veja a cronologia dos acontecimentos e motivos dos protestos no egito contra a ditadura de Mubarak. Estes vídeos são uma coleção de vídeo notícias que te colocarão por dentro de tudo o que acontece com o povo egípcio, durante os protestos, e as consequências que cercam todos os povos, não só do oriente médio mas também do mundo. Caso queira um texto mais detalhado sobre o principal motivo dos protestos, clique sobre o link a seguir: ditadura financiada pelos EUA.

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Documentário: Stalin, a Vida do Ditador da URSS

O pai de Josef Stalin era sapateiro e a mãe uma costureira, teve uma infância muito difícil. Nasceu em uma pequena cabana na cidade de Gori, na Geórgia. Estudou em um colégio religioso em Tiflis para atender aos pedidos de sua mãe, que queria que ele fosse seminarista. Como viu que não levava jeito, se enveredou pelas atividades revolucionárias contra o regime de Tsar. Foi preso e passou anos na prisão (organizou assaltos, num dos quais 40 pessoas morreram) e, quando o libertarem, juntou-se a Vladimir Lenin e outros, que planejavam fazer a Revolução Russa.

Josef Stalin foi secretário-geral do Partido Comunista, na União Soviética, entre 1922 e 1953, e depois, chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século. Dizem, que por entrar em desacordo com Lenin a respeito de expandir a Revolução Socialista ao resto do mundo, acabou envenenando-o e alcançando este posto. Então, ao invés de cuidar para que a União Soviética continuasse no caminho da prosperidade em que Lenin a pôs, acabou afundando o país em dívidas e fazendo milhares de inimigos. Assista o documentário sobre a vida e obra de Stalin, que tem por objetivo ser mais uma vídeo aula de história, e tire suas próprias conclusões!

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O que é WordPress, Estrutura e História

Antes, o WordPress era apenas um sistema de publicação para blogs com código fonte aberto. Mas, com uma idéia muito forte: permanecer simples, para ser o máximo estável possível e respeitar os colaboradores, deixando-os ao máximo livres, para criar coisas novas.

Estas coisas novas, que os programadores colaboradores criavam, eram chamadas de plugins ou temas. Que, mediante a votação da comunidade, era decidido se seriam incorporados a nova versão do software em definitivo, ou continuariam sendo funções que se os usuários quisessem implementadas ao site, bastava instalá-las.

Estas funções ficam num repositório central junto aos temas. E, sempre que há uma atualização de um plugin ou tema, aparece um aviso no painel de controle do site em WordPress. Então, é só apertar o botão de atualizar e pronto. O plugin ou tema agora está com uma capacidade nova, seja de segurança ou funcionalidades.

A diferença entre plugin e tema é que normalmente um plugin está associado a uma funcionalidade, seja para ser aplicada ao design ou ao painel de controle (back end). Já o tema, normalmente está associado apenas ao design que o usuário vê, e a algumas poucas funcionalidades de gerenciamento do próprio tema (front end).

A estrutura de postagem para posterior navegação do usuário num site em WordPress é dividida em páginas, categorias, posts e tags, e deve ser escolhida na hora da publicação conforme a dinamicidade que se quer aplicar ao conteúdo. Um conteúdo de assunto estático, como por exemplo, o Fale Conosco e Institucional, deve ser publicado como página. Assuntos de publicações diárias, como por exemplo, notícias, devem ser publicados como posts em determinadas categorias. E as tags, devem ser anexadas aos posts contendo palavras-chave relacionadas, como se fossem categorias mais dinâmicas e complexas, possibilitando uma navegação menos rígida ao usuário.

O WordPress produz um endereço de RSS Feeds que distribui o conteúdo pela web, para cada URL criada. Se há um post, existe um RSS Feeds que contêm o texto e todos os comentários sobre ele. Uma URL de tag possui um RSS que contêm todos os posts em que a tag está anexada. E cada categoria também tem o RSS que contêm todos os posts que foram inseridos nela. Além disso, ainda há o RSS geral que carrega todos os textos publicados no site. Vale lembrar, que há plugins para manipular todos estes RSS Feeds, que possibilitam editá-los, excluí-los ou criá-los. Além das funções nativas para isto, é claro.

Atualmente o WordPress (WP) está na versão 3.0.5 e conta com duas grandes atualizações anuais, geralmente uma voltada para o design e outra para a programação. Existe uma equipe de 150 pessoas envolvidas diretamente no core do WP. Mas, ela está em constante contato com a comunidade mundial, que dá dicas, ajudas e votos, para determinar o que deve ou não ser feito. O último grande avanço da plataforma foi possibilitar o gerenciamento de vários sites com apenas uma instalação. Para fazer isto antes, era preciso usar o Wordpres Multi User (WPMU), que era uma vertente do WordPress normal. Isto originou um novo nome, o WordPress Multi Sites (WPMS).

Tecnologias Sustentáveis e Livres

Atualmente toda empresa quer marcar presença na web. Para isto, é preciso um site, o que implica em custos de desenvolvimento com perca de foco no produto principal, pois é necessário perder tempo com contratação, planejamento e gerenciamento. Além do que, um conhecido problema da área tecnológica é o não conhecimento do contratante sobre o assunto, o que resulta em funcionários não contratados corretamente e que muitas vezes não fazem o trabalho direito, só sabem enrolar.

Para resolver este problema, o software livre é uma boa pedida. Além de já vir com várias funcionalidades prontas que dispensam o serviço de base, eles tem uma documentação bem completa, que muitas vezes não é feita corretamente com o software proprietário desenvolvido dentro da empresa, principalmente quando o software não é o produto de venda.

O software livre quando apoiado por uma grande comunidade, sempre vai ser de maior qualidade que o software proprietário, principalmente em novos e abertos mercados como o da web, em não há um monopólio como o da Microsoft.

O sistema de desenvolvimento de um software livre é colaborativo. Geralmente uma empresa mantenedora, que lucra prestando serviços e consultorias relacionadas ao software aberto, disponibiliza uma equipe fixa que desenvolve o core, além de contar com ajuda da comunidade de desenvolvedores colaboradores usuários que desenvolvem os plugins ao mesmo tempo em que testam tudo. O feedback de erros e acertos encontrados no teste é mais rápido do que no desenvolvimento de um software proprietário, em que o ambiente de simulação de uso, na maioria das vezes, não corresponde ao ambiente real.

A sustentabilidade entre empresa e funcionário é outro fator positivo do software livre. Pois, o mesmo software que o programador desenvolve pode ser usado por ele em seus próprios empreendimentos. Além disso, o programador pode colocar as funcionalidades desenvolvidas dentro da empresa, disponíveis para outros desenvolvedores em forma de plugins em seu blog pessoal. Através da audiência obtida por ele pela disponibilização do plugin em seu blog ele pode lucrar com publicidade e outros modelos de negócios relacionados à audiência de nicho.

Muitas vezes o empresário tem medo do software livre por achar que ele não protege os segredos da empresa, o que é uma falácia. Pois o software livre não precisa ser todo aberto, as partes que forem segredos corporativos considerados vitais ao desenvolvimento das atividades, podem permanecer em código fechado. Além do mais, é importante ressaltar o valor da sustentabilidade em um país em desenvolvimento. Pois, não adianta nada ter dinheiro numa nação de analfabetos moribundos, não terá ninguém para te oferecer serviços de qualidade!

Egito: motivos do protesto contra a ditadura. O que os jornalistas não contam

Quando alguns famosos apelaram para uma grande celebridade americana se posicionar a favor da queda do presidente da câmara, José Sarney, a resposta foi curta e grossa: “só vocês podem fazer alguma coisa pelo Brasil, eu moro nos EUA”.

O engraçado da frase acima é que o país dele adora fazer coisas pelos países alheios. Financiou todas as Ditaduras Latino Americanas, várias na Ásia, África e Europa. Só não fizeram nada pela Oceania porque é um continente pequeno.

Entendo que no caos do crescimento comunista apoiado pelo ditador Stalin, o qual pregava a revolução a qualquer custo: morte aos barões do capitalismo e suas famílias, fosse necessário implantar uma ditadura para acalmar os ânimos. Mas, analisando que o Muro de Berlin já foi derrubado há 22 anos, nada justifica que os últimos 5 presidentes americanos continuassem a financiar a Ditadura Egípcia.

Se bem, que a ditadura no egito não tem nada a ver com comunismo. Desta vez a justificativa é a necessidade de manutenção da paz no mundo Islâmico. Paz? Mas que paz?

Os EUA, ao impôr a criação de Israel no coração do Mundo Islâmico, afrontou toda a comunidade muçulmana. Dando início à Guerra dos 6 Dias, em que Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão iniciaram um conflito armado contra Israel.

Os Estados Unidos entrou a favor dos Judeus e colocou fim aos ataques em 6 dias. Sabendo que, se não fossem feitos acordos e aliados, a guerra continuaria e Israel sairia perdendo, fez o acordo de Camp David com o Egito.

Com o acordo, o Egito retomaria a Península do Sinai e ajuda para comprar armamentos. Mas, teria de ceder espaço para uma base aéria americana, comprar somente armas americanas e dar informações sobre a estratégia que o Mundo Muçulmano usaria para dar continuidade à guerra.

Nessa altura dos acontecimentos, os islâmicos planejavam atacar Israel no dia de Yom Kippur (Feriado Judeu: Dia do Perdão). Mas, sem saber da traição egípcia, foram surpreendidos por tropas aérias americanas que aniquilaram completamente o exército muçulmano.

Vendo que guerras tradicionais eram como mosquitos fazendo cócegas no Tio Sam, o movimento Terrorista ganhou força, mas não foi bem aceito pela comunidade internacional. Por isto, Yasser Arafat deixou de lado as atividades do submundo, ganhou o prêmio Nobel e deu início a Entifada.

A Entifada tinha como projeto conseguir apoio da comunidade  internacional a causa islâmica, que estava deteriorada por ondas de ataques terroristas a civis, se inocentes ou não eu não sei, mas alheios ao que seus países fazem ao redor do mundo sim. A ideia era básica, desarmar os terroritas e colocar crianças jogando pedras contra tanques Israelenses, que acabavam atirando e minando a imagem de coitadinhos que os Judeus ficaram depois do Holocausto.

Como não conseguiram retomar nem o Território da Palestina com a Entifada, os ataques terroristas recomeçaram e estão nesta lenga lenga até hoje. O fim da ditadura no Egito pode representar um avanço no sentido da paz no oriente médio ou não, o que não pode continuar é a lenga lenga.

Vale lembrar que a Segunda Guerra, que trouxe os Judeus a Israel, é considerada por muitos críticos ou, por qualquer pessoa conhecedora da história e com bom senso, que foi apenas uma continuação da primeira. O motivo, uma dura derrota da Alemanha que seguiu-se de tratados humilhantes a toda a população do país que, enquanto a classe Judaica dominante estava aquecida em suas ricas casas, passavam fome e miséria.

Não estou querendo dar razão a ninguém, muito menos defendendo o Holocausto. Mas, quero lembrar que determinadas atrocidades acontecem por algum motivo.

A história deve ser contada, recontada e passada para as gerações futuras, para que com base nelas, não cometamos os mesmos erros do passado. Mas, antes de tudo a história deve ser tratada como fato jornalístico e não é o que se vê.

Qualquer jornal que leio ninguém fala sobre Guerra dos 6 Dias, Yom Kippur e Entifada, quando na verdade está tudo interligado. O que vejo é uma classe jornalística, se não burra, dominada pelo tempo de edição de cada matéria, que não dá espaço nem estimula a pesquisa da classe. Acredito mais na segunda opção.

As várias tecnologias estão mudando todos os mercados existentes. Somente quando os cidadãos souberem usá-las para rentabilizar suas ideias, é que não veremos mais os mesmos programas de TV e as mesmas matérias sem profundidade.

Gostaria de aproveitar este texto para reclamar de todas as matérias que vi sobre o WikiLeaks e Julian Assange aqui no Brasil. Além de deixar claro que os jornalistas da VEJA, ou não sabem inglês ou não se deram o trabalho de entrar no WikiLeaks.org, não fez menção quase nenhuma ao Partido Pirata. Mas, podem deixar que eu explicarei.

Wiki sinifica muito rápido em havaino e é uma palavra usada na web como sinônimo de colaboração, leaks significa vazamentos em inglês. A ideia do site é, através da colaboração de civis e empresas, publicar vazamentos governamentais que são muito constrangedores para o editor do jornal deixar passar, atrapalharia os negócios. Mas que publicados na web, pelas mãos do Julian Assange, não tem problema.

Em abril de 2010, o WikiLeaks publicou um vídeo mostrando um helicóptero Apache dos Estados Unidos, no contexto da ocupação do Iraque, matando pelo menos 12 pessoas – dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters – durante um ataque a Bagdá, em 2007. Depois disto, o site ganhou vários inimigos e foi amparado pelo Partido Pirata.

Apesar de o Partido Pirata representar um abraço entre as virtudes socialistas e capitalistas e ser o movimento político que mais cresce no mundo, foi tratado como “um tal partido pirata” pela revista VEJA.

O que o Partido Pirata defende principalmente:

  1. Diminuição do tempo de direitos autorais em vários mercados
  2. Uso, desenvolvimento e apoio a softwares livres pelo governo
  3. Transparência governamental e participação popular através das tecnologias de informação

O Partido Pirata não defende nenhuma ideia nova, apenas busca dar amparo político a movimentos que já estão acontecendo: jovens através da tecnologia torrente trocam músicas na internet, empreendedores defendem dados do governo acessíveis via grid computing e eu tento rentabilizar o conteúdo produzido em sala de aula, para que, através disso se consiga um mundo mais sustentável. Um mundo em que a vida não passe tão rápido e com maiores possibilidades de escolha à geração atual e futura.

Comentário de Arnaldo Jabor sobre os Protestos no Egito

Ele deve estar lendo meu blog rsrs, pois fez a mesma relação que eu com as novos heróis cibernéticos, e foi depois de eu ter postado