A partir de hoje sempre que sair alguma matéria interessante no site Diário de Guarulhos, e que eu considerar ser de interesse da minha audiência, a estarei postando aqui no blog. Gostaria de informar que tenho prévia autorização pra fazer isto em vista de que meu tio é o dono ;-)
Grande abraço a todos os meus leitores e obrigado ao Alexandre (meu tio), por ter cedido autorização!
Para quem não sabe, a Geração Y é a que tem hoje entre 18 e 30 anos e que é chamada por aí também de geração digital. Desde cedo dominam aparelhos eletrônicos, cresceram usando a Internet e vivem em ritmo acelerado, sendo capazes de realizar n tarefas ao mesmo tempo. Aprendem de forma contínua e querem estar conectados com o mundo, também no trabalho e não apenas em casa. Contrastam com as gerações anteriores, Geração X (nascidos entre 1961 e fins dos anos 80) e baby boomers (nascidos entre 1946 e início dos anos 60), que viveram adolescência e grande parte da vida profissional (os baby boomers) sem quase nenhum acesso às tecnologias digitais e a Internet.
META Turma do iPod quer trabalhar, mas não admite que trabalho seja tudo em suas vidas
O que se vê hoje é muita discussão acerca dessa geração. O que mais se leva em conta é a posição das empresas em relação a Geração Y. Hoje, as empresas são gerenciadas pelos baby boomers e logo pela Geração X, que atualmente gerencia a Geração Y. O grande desafio, sem dúvida, é conseguir engajar os jovens da Geração Y sem entrar em conflito com as regras das companhia e com as outras gerações. E isso envolve vários aspectos que podem fazer a diferença, como por exemplo comunicação interna e RH. A Geração X, que hoje atua nas organizações, é capaz de gerar resultados por meio de processos estabelecidos, regras claras, usando experiência profissional e de vida. A Geração Y chega trazendo respostas rápidas, utilizando recursos de informática com excelência e sendo capaz de criar novas soluções. A grande questão é a quebra de paradigmas, pois a Geração Y é diferente das duas gerações anteriores, que têm como característica a aceitação das regras da empresa e a lealdade à organização a qual pertencem. Além disso, a Geração Y cresceu dentro de constante feedback e reconhecimento dos professores, pais e orientadores e podem se ressentir e se sentirem perdidos se a comunicação com os patrões não for regular.
As empresas sabem que precisam administrar bem essa situação e que a Geração Y é a futura sobrevivência da mesma. Cada uma precisa encontrar soluções para maximizar os talentos de cada geração sem resultar em conflitos, aproveitando o que cada uma tem de melhor. Cada líder precisa repensar a sua forma de gerenciar as pessoas. A Geração X precisa ter paciência e precisa entender sem julgar o comportamento e as atitudes da Geração Y. Se essa geração adora desafios, mas não se concentra em atividades de longo prazo, uma solução pode ser quebrar a tarefa em vários projetos com prazos e metas predeterminados. Assim, o jovem dará o melhor de si para superar o objetivo proposto. Algo que pode ser feito também é criar um plano de carreira claro para esses jovens, de modo que estes entendam onde vão chegar e quanto tempo levarão para isso.
As organizações precisarão se flexibilizar, mas são os gestores que farão a grande diferença. Saber administrar as diferenças, sem desvalorizar as outras gerações e nem desprezar o potencial criador e renovador da Geração Y será de grande valia. Os gestores podem contar com os profissionais de Recursos Humanos que poderão contribuir muito, a partir de ferramentas que facilitem a integração entre as gerações, pois dialógos e feedbacks serão importantíssimos. O desafio está aí e agora é correr atrás.
Mariana Rodrigues