Iniciei o ano acabando de ler um excelente livro. Minha filha o havia lido a mando da escola. Logo em seguida li outro, que uma amiga veio devolver para meu irmão por meu intermédio. Li o terceiro, que encontrei, por acaso, na escrivaninha do meu irmão quando estava devolvendo o segundo.
Assim, os três chegaram a mim por mero acaso. Li-os ‘de uma sentada só’. Dentre os trezentos e cinqüenta livros que já li, estes três entrarão para a lista dos 10% melhores. São eles: 1º) A menina que roubava livros – Markus Zusak (Australiano), 2º) 1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil – Laurentino Gomes (Brasileiro), 3º) Mauá – Empresário do Império – Jorge Caldeira (Brasileiro).
Se eu pudesse ter escolhido, o que foi impossível, mas, felizmente, não fiquei no prejuízo; teria trocado o 1º para 4º e, em lugar do 1º entraria o ‘A nau capitanea – Pedro Alvares Cabral: Como e com quem começamos – Walter Galvani’ (Brasileiro). Isso porque esta sequência faz uma ótima cobertura da História do Brasil; do “Descobrimento”, da Colônia e do Império. Disse que foi impossível ler nesta sequência porque quando li ‘A nau capitanea’, ainda desconhecia os outros dois. Se não me engano eles foram editados depois.
Quem ainda não leu nenhum, tem, agora, esta dica. E, se alguém está imaginando que estes livros têm algo a ver com aqueles em que estudou História do Brasil, engana-se. Nestes, a gente saboreia a História, se emociona, vivencia. A gente entra na História como quando se assiste um filme 3D. Quando fecha o livro sente como se tivesse voltado de uma outra vida no passado, em que estava na pele daquele personagem com o qual se identificou mais, ou trocando de pele em cada situação e circunstância.
Lendo-os, podemos entender o nosso presente. Descobrimos como é tortuosa, torturada e sofrida a ‘biografia’ da Pátria Amada e, então, percebemos porque somos uma Nação que ainda não alcançou a civilização. Porque nos sentimos como colegiais cheios de repetências no histórico, fracos para entrar na Faculdade e muito distantes da graduação. E ainda, porquê, quando avançamos de um lado regredimos de outro.
Quando comecei esta redação, pretendia citar os três livros do segundo parágrafo, em seguida discorrer sobre o terceiro livro, sobre o Barão de Mauá e, em outros momentos falar sobre o segundo e primeiro. Mas, acabei voltando-me para outro aspecto e decido, agora, encerrar aqui e comentar o ‘Mauá – Empresário do império’, em outro dia. Enquanto isso, “mãos à obra”, ou melhor, “obra nas mãos”.
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