Antigamente nós nos virávamos sem internet. Jogávamos MDK, comprávamos algumas revistas de jogos que na verdade eram demos nas bancas e fazíamos trabalhos com o CD do Almanaque Abril, era só dar ctrl+c e ctrl+v que estava pronto, muitos professores nem sabiam que dava pra fazer isto no computador. Mas agora é diferente, sempre que estamos sem internet nos perguntamos: como usávamos o pc sem estar conectado? pra que servia mesmo?
A realidade é esta: hoje esta admirável máquina é quase que só uma porta de entrava para o mundo virtual, globalizado, livre, plano ou seja lá que nome você dá para a rede mundial de computadores, ou de pessoas, como está na moda falar.
Então porque muitos programas continuam funcionando e muitas pessoas trabalhando como se não existisse internet? Além de acontecer isto com alguns jornalistas, também acontece com o Windows Explorer.
Antigamente tínhamos nosso conteúdo apenas em nosso próprio HD, hoje ele está espalhado pelo mundo. Então porque os sistemas de gerenciamento arquivos da Microsoft, da Apple e de muitos outros continua sem dar um suporte bacana à internet?
Se os “Windows Exploresrs” da vida fossem mais de acordo com o mundo real não precisaria de existir programas como eMule, Limewere, Bitcomet ou Nero. O compartilhamento de conteúdo, gravação ou reprodução dos mesmos estaria tudo embutido no sistema, assim como acontece com alguns browsers, o Opera parece ser o que está na dianteira. Muitos irão dizer que é a morte dos gerenciadores de arquivos, mas na verdade o que irá acontecer é a fusão destes com os browsers, porque os arquivos particulares nunca deixaram de existir.
Com a modernização dos gerenciadores de arquivos muitos sites morreriam e abriria espaço no mercado de compartilhamento e armazenagem de conteúdo para muitos meros mortais. Seria simples fazer um site, apenas arrastar seus arquivos do Word para um pasta que estivesse compartilhada na WEB e pronto. E para se ganhar grana com este site? _ Só setar o plano de fundo desta pasta com a logomarca do patrocinador!