Conflito entre Judeus e Palestinos, o nascimento de Israel

É com prazer que disponibilizo mais um documentário sobre os conflitos palestinos e ataques terroristas em Israel e Oriente Médio. Este documentário, que pretende ser mais uma vídeo aula de história, assim como o “Occupation 101” e o “Um Lugar Chamado Palestina”, da TV Escola, procuram retratar os fatos a respeito da Questão Palestina com imparcialidade.

Como os outros documentários sobre a Palestina, ele se refere à traição Inglesa contra Judeus, Árabes e Russos como sendo uma das maiores causas dos conflitos entre Palestinos e Israelenses. Também fala sobre o veredito da ONU de criar um Estado Israelense, como sendo uma decisão errada, tomada por pressão dos EUA. Conta a história do povo Judeu na região, desde seus primeiros habitantes aos imigrantes da segunda guerra mundial, que chegavam fugidos da perseguição nazista e sobreviventes do holocausto. Além disso, também retrata o tratado de Camp David como sendo uma traição do Egito ao povo árabe, e explica os motivos desta traição a luz da guerra fria, em que o oriente médio era considerado ponto estratégico de influência capitalista, não só pelo petróleo, mas também pela seu posicionamento geográfico.

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Conflitos entre Israelenses e Palestinos. História da Questão Palestina

Nos últimos dias postei muita coisa a respeito da crise no Egito. No entanto, para entender os protestos do povo egípcio, é escencial conhecer a história da região e a trama internacional que envolve as guerras em que as super potências, como EUA e Reino Unido, se metem.

Assistindo um documentário sobre a palestina e a terra santa, descobri que as guerras na região, causada pelo mundo ocidental imperialista, é ainda mais antiga do que eu pensava, e que quem denunciou as falsas promessas da Inglaterra em troca de apoio militar, foi justamente o maior inimigo de Stalin, personagem cujo documentário também disponibiliei no site estes dias. Lenin foi quem apontou o dedo na cara da Inglaterra e mostrou ao mundo Árabe e Judeu, que a Palestina e a Terra Santa estava sendo prometida ao mesmo tempo, a Judeus, Árabes e URSS, em troca de apoio nas guerras travadas pelos países imperialistas ocidentais.

Vale lembrar o porque me referi a Lenin como sendo o maior inimigo de Stalin

vários historiadores consideram que Stalin evenenou Lenin para tomar seu lugar na URSS. Lenin e Stalin divergiam na opinião de quanto a expandir o socialismo para o resto do mundo, daí veio a denominação comunismo. A diferença entre comunismo e socialismo, é que falamos comunismo quando nos referimos em implantar o socialismo através de um golpe de estado, uma revolução, já o socialismo seria a transfomração gradual do capitalismo para tal sistema de mercado, sem mortes. Lenin achava que o problema do resto do mundo cada povo que se ajeitasse, enquanto Stalin sobre o mesmo pretexto de todo homem ganancioso, dizia que deviam expandir suas ideologias ao resto do mundo para libertar os povos da tirania do capitalista.

História da Região Palestina no Oriente Médio

Palestina é a denominação histórica dada pelo Império Inglês a um território do Oriente Médio situado entre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do Rio Jordão. Este território é disputado ardentemente entre Judeus e Árabes.

A área correspondente à região Palestina até o ano de 1948 está hoje dividida em três partes: uma parte é o Estado de Israel; duas outras (a Faixa de Gaza e a Cisjordânia), de maioria árabe-palestina, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado – de acordo com a lei internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Entretanto, no ano de 1967, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram ocupadas militarmente por Israel, após a Guerra dos Seis Dias e continuou ocupada devido a uma traição egípcia em troca do tratado de David Camp, em que os EUA prometeram ao Egito, que se apoiassem Israel eles devolveriam o Monte Sinai.

Há alguns anos, porções dispersas da Faixa de Gaza e Cisjordânia passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana. Mas, devido aos vários ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controle das fronteiras e está construindo atualmente, um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.
O número de palestinos dispersos pelos países árabes ou em campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel, é estimada em 4.000.000 de pessoas.

A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao fato de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os Filisteus.

Os Filisteus não eram semitas e sua provável origem é creto-miceniada, uma das mais conhecidas (embora recorrentemente mencionadas) vagas dos chamados “Povos do Mar” que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar Mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como Faixa de Gaza. Segundo a tradição bíblica os Filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.

No século II d.C., os romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na língua árabe e é usado desde então para se referir a esta região.

O nome do Documentário é “Um Lugar Chamado Palestina”, o certo seria “Palestina, um lugar de barganhas”

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Filme sobre o preconceito contra árabes em Hollywood (Reel Bad Arabs: How Hollywood Vilifies a People)

Documentário que expõe de maneira detalhada como o cinema de Hollywood, desde o início da sua história até os mais recentes blockbusters, mostrou os árabes de forma distorcida e preconceituosa. O filme tem como apresentador o aclamado autor do livro “Reel Bad Arabs”, Dr. Jack Shaheen, Professor da Universidade de Illinois e estudioso do assunto. O filme faz uma análise, baseado em uma longa lista de imagens de filmes, de como os árabes são apresentados como beduínos bandidos, mulheres submissas, homens violentos, sheiks sinistros ou idiotas perdulários, ou ainda como terroristas armados e prestes a explodir pessoas e lugares. Uma maneira brilhante de mostrar em uma narrativa bem construída, como as imagens contribuíram e contribuem para formar os estereótipos em torno dos árabes, suas origens e sua cultura. Para escrever o livro, o autor analisou mais de 900 filmes, o que possibilitou formar esta contra-narrativa, reforçando a necessidade de mostrar a realidade e a riqueza da Cultura e da História Árabes. O filme foi exibido em diversos festivais nos EUA, Europa e Mundo Árabe e recebeu o apoio do Comite Anti-Discrimição dos Árabes Americanos. http://www.icarabe.org/3mostradecinema/programacao/Sinopses.htm