Nessa quinta-feira (03/09/09), Aécio voltou a defender a realização de prévias do PSDB para decidir qual candidato lançará para a eleição para presidente em 2010. O governador de Minas tem esperança de se candidatar ao cargo político mais alto da República, mas diz apoiar o colega de partido José Serra, caso ele ganhe a prévia. Mas, ainda assim, diz não achar conveniente ser seu vice, já que o partido deve formar alianças e a política brasileira é plural, tendo bons candidatos em outros partidos que podem vir a ganhar força.
Mesmo com o apoio da maioria dos mineiros, uma dúvida ainda paira sobre a cabeça de todos a respeito da possível candidatura de Aécio para presidente: será que ele está mesmo preparado?
Os mais interessados em sua candidatura e os mais otimistas defendem a ideia de que, por ser neto de Tancredo Neves, Aécio tem grande potencial para se tornar um excelente presidente _ aquilo que seu avô foi impedido de, ao menos, tentar ser _ além do fato de ter grande popularidade no estado de Minas Gerais. Isso tudo aliado à propagandas efusivas, pode sim levar o então governador à presidência. No entanto, deve-se lembrar que sua popularidade é grande apenas no estado mineiro, e não nos estados do sul e norte, além de não ter ocupado um cargo federal.
Já José Serra é mais conhecido nacionalmente, visto que foi ministro da saúde e se candidatou à presidência da República. Mas tal abrangência pode ser prejudicial: o Brasil inteiro pode saber sobre erros passados, o que fica acobertado quando se trata de Aécio. Com essa maior notoriedade, inclusive dos erros, o ex-prefeito de São Paulo tem uma oposição mais concisa do que a do governador mineiro.
Para a possível prévia, os candidatos já devem apresentar algumas de suas principais propostas. O PSDB quer, independente do candidato, fazer uma política diferente da que está sendo feita no momento, diferenciar-se do seu principal opositor, o PT. Mesmo a maioria das promessas não saindo do discurso, a população deve ficar atenta a quem quer realmente atender aos pedidos do povo, para assim, quem sabe, termos um país melhor, mais justo.